quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
ANGÚSTIA...
ESTUDANDO MEDELLÍN....FASCINANTE!
CONTINUO ANGUSTIADA COM A VERBA DE R$25MILHÕES DESTINADA AO PROJETO DO PARQUE BOSSA NOVA....
DEPOIS, MAIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO.
O DESENROLAR DE UMA CONVERSA COM UM AMIGO [CONSIDERAÇÕES PERTINENTES E O COMENTÁRIO SOBRE AS MINHAS "PSEUDO-CRÍTICAS"-EU FAÇO O USO DO TERMO- AO PROJETO BOSSA.POSTO A RÉPLICA, POSTO A TRÉPLICA].
NÃO!
NÃO!
E MAIS NÃO!
BACK TO MEDELLÍN!
USANDO O JARGÃO: ISSO É BRASIL!
SR.PRESIDENTE: POR QUÉ NO TE CALLAS?
A Dor meu coração torça e retorça
E me retalhe como se retalha
Para escárnio e alegria da canalha
Um leão vencido que perdeu a força!
Sobre mum caia essa vingança corsa,
Já que perdi a última batalha!
E, enquanto o Tédio a carne me trabalha,
A Dor meu coração torça e retorça!
Cubra-me o corpo a podridão dos trapos!
Os vibriões, os vermes vis, os sapos
Encontrem nele pábulo eviterno...
-- Repositório de milhões de miasmas
Onde se fartem todos os fantasmas,
Primavera, verão, outono, inverno!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Tábula Raza
Melhor, o que define o "existir"?
Seriam os "não lugares" de Marc Augé algo físico, que existe pela sua negação, seus defeitos, sub utilização? Sua inexistência enquanto espaço físico ou pode ele se materializar? ( acho que disse besteira, tudo até aqui, besteira).
Sem cabeça para maiores esclarescimentos, algo que seria pertinente a essas indagações, pareço fugir do propósito do blog, espeficamente nesse post. Afinal, isto aqui mais parece mais um desabafo, sobre as considerações, espectativas e frustrações arquitetônicas urbanísticas de Jamille, até ingênuas em um certo ponto. Algo que as leituras deconstrutivistas do quinto período me permitiam dizer algumas besteiras sobre o tema e explodir cubos de argila para criar fragmentos....e achar que isso era um caminho para a arquitetura....como é bom envelhecer....
Concluindo algo inacabado (?), as idéias estão soltas, vem o vídeo:
É, preciso de mais cabelos brancos....vou comemorar quando mais deles aparacerem....
sábado, 13 de junho de 2009
Lendo...
Processar a quantidade de informação do livro de Mike Davis da um certo trabalho. Exige um pouco mais de minha memória "rarefeita", que nem sempre é tão eficiente.
Mas o livro é fantástico. Você acaba se perdendo em meio a tantos dados e tamanha informação.
Eu recomendo.
A resenha de Erminia Maricato, no site vitruvius, já da uma prévia do que está por vir.
Um bom sábado!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Primeiras experiências com " O URBANISMO"
O projeto veio, e junto com ele vieram brigas e choros. Era o tal do "urbanismo", que tanto abominávamos, o responsável pela semente da discórdia.
Imagens do projeto urbano: Eu, curiosamente, a escala humana em prantos, quando tinha 7 anos
Um ano se passou. Eu e Nathi (Nathália Mussi, minha querida amiga & partner de projetos acadêmicos mirabolantes) nos deparamos em mais uma batalha contra o temível "urbanismo", no 7°período.
Era um workshop, convênio entre nossa faculdade e Paris Malaquais. A proposta de trabalho era fazer uma intervenção na área da Esplanada de Santo Antônio, com base nos conceitos de um texto de Sola Morales.
O choque de culturas, egos e uma aversão a um jeito europeu de trabalhar a nossa Esplanada, acabou por levar o grupo (2 francesas e 2 brasileiras) a uma discussão conceitual vazia e apressada. Houve uma dificuldade de se chegar a um acordo sobre o uso metafórico dos conceitos, que se estabeleceu de uma forma totalmente literal, por parte das francesas. Para exemplificar, quando falávamos "ah, tipo um neurônio", nossa digníssima equipe vinha com prédios que remontavam piamente todas as partes de um neurônio (dendritos, axônio, corpo celular), ou seja, todas as partes necessárias para uma sinapse perfeita com o prédio vizinho, que, adivinhem, também seria um neurônio!
E assim tentávamos, em vão, seguir em frente. Mesmo mudando as associações, não fomos bem sucedidas. Caso falássemos em redes, tudo se materializava em uma placa Intel, ou então, um sistema "plug and play" seria capaz de gerar um "perigoso" cabo USB, com potencial para sanar todos os problemas de circulação existentes...e por aí em diante.
Além disso, se configurava na proposta um derramamento desordenado de funções, programas e utilidades, nunca questionados efetivamente em sua relevância para o sítio em questão. Nesse contexto, eu a nathi passamos a refletir paralelamente a intervenção urbana em si, o conceito de intervenção urbana, o ato da intervenção de projeto urbano (de sua idealização até a materialização em desenho), que já era tomado como verdade absoluta e dogmática pela metade francesa. Para elas havia a convicção de que sempre bom intervir, não importa em que, nem como.
O rompimento do grupo foi inevitável. A reflexão prosseguiu, tomando a forma do próprio trabalho. Colocou-se em pauta o repertório comum que já é preestabelecido antes mesmo do contato com o lugar, ao que denominamos “saquinho de utilidades urbanas” (termo que ouvimos em uma banca do 4°período, pela prof. da FAU-UFRJ, Fabiana Izaga). Contidos neste saquinho estariam desde mobiliário urbano até palavras-conceitos, todos prontos, tais como: conexão, memória, permeabilidade,fluidez…todas as palavras que tem por objetivo dar um "up" no local (fazer uma "make-up"). E que, no caso MACURB, são repetidos a exaustão, até perdem qualquer sentido, tornando-se termos vazios, que embora reduzidos a uma “maquiagem urbana”, ainda constituem um objetivo, pois tem um fim em si: O manifesto, o questionamento!
E foi um manifesto!
Instigante manifesto!
“Você acha que esta ruim? A MACURB faz o pior por você!”
Folders da MACURB
Identificamos a necessidade de uma instância anterior a intervenção, uma instância previa de um pensamento. A reflexão sobre sua legitimidade, ou o questionamento do que estava sendo considerado como necessidade, na verdade, não passava de uma vontade própria, pré-conceitos, importados diretamente da Champs Elysees (“Vamos colocar uma universidade perto Catedral! -Por que?, Porque sim. Ora!)
Nesse sentido, foi importante o questionamento da necessidade do lugar enquanto entidade fenomenológica, que nem sempre se presta a intervenção de um programa pré-idealizado. Principalmente, por se tratar de uma intervenção gerada por um repertório pronto, que tentava se sobrepor ao próprio lugar.
A condição para o rompimento era fazer com que a banca e a "platéia" entendesse o recado, ou seja: havia de ser engraçado! Caso contrário, todo o reboliço iria por água abaixo. Como não falávamos francês, e também achamos um abuso gastar nosso inglês, uma vez que nossos colegas ignoraram as regras básicas da boa convivência e apresentaram suas propostas em francês, para um público 80% brasileiro com 4 pessoas que entendiam francês (nessa hora, os neurônios até que foram bem úteis), nos limitamos a uma apresentação a lá Charles Chaplin: caladas, nós passávamos o power point. Ao som de risos franceses, brasileiros e de Paola Berestein!
All done!
(Devo ressaltar que apezar do aparente clima de revolta, nossa relação com a ex-dupla foi a mais amistosa possível. Chopp no BG no fim da banca!)
terça-feira, 9 de junho de 2009
"Parque Bossa Nova" - Mais Bossa?
"Parque Bossa Nova Começa a ser construído em outubro no Leblon, ao custo de R$25milhões
RIO - O governo do estado já tem uma data para o início das obras do Parque Bossa Nova, no Leblon. O espaço cultural, no qual funcionarão quatro teatros, um museu e um restaurante, além de um prédio de cinco andares que abrigará o 23 BPM (Leblon), começará a sair do papel em outubro, segundo a Secretaria estadual de Obras .
No total, serão gastos entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões. A verba, conforme informou a coluna Gente Boa no Globo de domingo, vem de uma parceira entre o governo federal, através do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), o governo do estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O contrato com a instituição financeira será assinado em agosto.
De acordo com Vicente Loureiro, subsecretário de Urbanismo, será aberto um processo de licitação já na primeira quinzena de julho:
- A partir da publicação do edital, as construtoras têm de 30 a 45 dias para apresentarem uma proposta. A obra deve estar concluída em nove meses, a partir de seu início. "
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Será que as notáveis novelas de Manoel Carlos já não são suficientes para fazer com que se inveje o já estabelecido "zona sul way of life"? Não, não. Isso não basta.
Vamos colocar obeliscos (e tombá-los, quem sabe?) ou fazer um Rio-Cidade Leblon - Sem tirar o mérito do projeto. Adoro andar por aquelas calçadas generosas sob a sombra de uma bela árvore, a qual eu não consigo deixar de reparar na engenhosidade de sua gola. Ver um telefone público a cada esquina, pontos de taxi e ônibus bem distribuídos (e, onde não se pode estacionar: Olegário neles!). O piso em esquadro, bem nivelado e diferenciado, a calçada que atinge a cota da rua a cada esquina (viva a acessibilidade!), faixas de pedestres, uma boa altura de meio fio, o belo design dos postes (acreditem, eu gosto) e até as lixeiras, que realmente recebem o lixo. É um projeto funcional, digno e correto!
Tudo parece funcionar em perfeita harmonia: serviços, pessoas, cachorros e automóveis. Até o ar que você respira é diferente! É uma atmosfera que, a quem se permite, faz sentir-se mais importante, mais "cool", "in vogue". Só falta um som ambiente com música clássica! Como as que alegram nossos prazerosos momentos, espremidos em um vagão do metrô. Mas não, não. Espere. Poderia ser um repertório que vá de Billy Blanco a Ronaldo Bôscoli: ah! Sim. A Bossa Nova!
O nome da Praça faz uma boa alusão ao local, quase que de maneira literal. Sem contar os infindáveis trocadilhos que são possíveis de se fazer. É, realmente é uma bossa!
5-Até gosto do Leblon.
E...(suspiros)mais uma vez, o Rio está "desafinado".
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Tal?
in: michaelis
De +0.00 a +10.00
Creditos: http://vicenteadeodato.blogspot.com/2007_09_01_archive.html
2-Ter passado um período de crise, onde arquitetura não fazia mais parte dos meus planos, e eu me via como veterinária, médica, "shoe desinger", dona de uma rede de franquias ou ainda servindo ao funcionalismo público (estudando exaustivamente nos melhores "cursos para concursos"-nada contra aos que prestam. Ainda é uma boa maneira de uma vida estável, clt, 13°, férias...): -Prefiro continuar a margem da lei!